Vaga de emprego: entrevistamos um recrutador para saber como ser contratado

Passar em uma entrevista de emprego e ser contratado é um desafio para a maior parte dos candidatos. Mas não precisa ser para você ;D

Todo mês, nós entrevistamos recrutadores para descobrir como passar em qualquer processo seletivo. Saiba mais!

Na sexta-feira (21/ago) conversamos com a Marjorie Fernandes, recruiter da startup MadeiraMadeira – empresa com +70 vagas abertas.

À seguir, separamos as quatro principais dicas que você precisa saber na hora de se candidatar! Caso queira ver a entrevista completa, confira o vídeo abaixo:


1 Como fazer um currículo?

Além das informações básicas que todo mundo já sabe (nome, contato, formação, experiências) fique atento à estes detalhes:


Tempo de experiência em uma empresa

Quando o candidato possui experiências muito curtas em várias empresas, isso faz com que o recrutador perca a vontade de conhecê-lo. Isto, pois, demonstra que o candidato não se colocou verdadeiramente à disposição da empresa. Por exemplo, não criou raízes, vínculos, ou não fez um trabalho significativo. Um tempo razoável é de 5 meses para cima.


Detalhe muito bem as suas experiências

No currículo, é muito importante descrever quais foram as atividades exercidas em determinada empresa. Isso torna mais fácil para o recrutador entender como foi a sua experiência lá dentro, mesmo que ela tenha sido breve!


Adicione seus objetivos profissionais

Deixar claro quais são os seus objetivos profissionais serve para que o recrutador entenda o que você quer. Isso se torna ainda mais relevante se você já passou por 03 áreas completamente diferentes. Eles podem ser descritos em tópicos ou em uma frase única.


Foto no currículo: legal ou não?

É opcional. Se quiser colocar, não tem problema (claro, com bom senso). Mas, eticamente, o seu rosto não deve ser levado em consideração na escolha. O seu potencial e suas habilidades são os fatores mais valorizados. Tá em dúvida? Não coloque a foto.


Foto de um currículo impresso na mesa


2 O que colocar em “cursos” no currículo?

Marjorie defende a ideia de que os cursos são elementos essenciais na hora de escolher um candidato. Mas é importante destacar que os cursos devem estar alinhados com:

1. A vaga ofertada

2. O seu objetivo profissional (conforme explicado acima)

Atualmente, os cursos se tornaram ainda mais importantes do que a formação acadêmica. Isto, pois, os cursos geralmente abordam temáticas mais práticas e atuais (como as habilidades do dia a dia de uma profissão).

Isso faz com que as startups busquem por esses profissionais – afinal, são pessoas que se demonstram atualizadas e equipadas com as skills necessárias para a vaga.

Uma plataforma que oferece cursos rápidos e fundamentais é a Aldeia. Os professores são profissionais do mercado, ou seja, os temas abordados são super atuais e práticos. Acesse para conferir os cursos da Aldeia Labs.

Para isso, valem cursos presenciais, ou até mesmo os online. No processo seletivo, o que faz um currículo se destacar é a relação entre as hard e as soft skills. 


tela de laptop com o site da Aldeia aberto, mostrando os cursos online

3 Indicação para vagas de emprego

A indicação é um fator MUITO relevante durante um processo seletivo. Apesar de parecer “injusta” aos olhos de quem não possui conexões dentro da empresa, ela existe por diversos motivos:

  1. FIT CULTURAL: A verdade é que quem está dentro da empresa já possui contato direto com a cultura. Por isso, acredita-se que este profissional vai indicar alguém que tenha um fit cultural adequado.
  2. VALORIZAÇÃO DO FUNCIONÁRIO: Acatar indicações também é uma forma de valorizar o colaborador que “se deu o trabalho” de indicar outro profissional.
  3. ESPECIFICIDADE DA VAGA: Indicações falam mais alto conforme o nível de complexidade da vaga aumenta. Ou seja, quando a vaga é bem específica, necessita-se um profissional com um set de habilidades particulares. Nessas situações, a indicação se torna mais relevante.
  4. VAGAS MAIS ABRANGENTES: Ao contrário do ponto 03, quando uma vaga é menos específica (por exemplo, analista de atendimento ou comercial), as indicações tendem a não ser priorizadas. Nesses casos, os candidatos indicados seguem o processo seletivo junto com os demais.

A verdade é dura: sim, as indicações são um peso forte no processo seletivo. Mas isso não precisa ser um problema!

Se a indicação é um fator real, é preciso fazer conexões. Utilize o Linkedin ao seu favor e seja o protagonista da sua carreira por meio de networking. Dessa maneira, você aumenta as suas chances de ser indicado. Isso vale para gestores e até recrutadores, viu?


desenho de uma mulher e um homem conversando em uma entrevista de emprego


4 O que falar na entrevista de emprego?

Se você seguiu todas as dicas acima ao montar seu currículo, é possível que o recrutador lhe chame para uma entrevista.

Parabéns! Entretanto, como esse é o momento mais decisivo do processo seletivo. Por isso, preste atenção nos seguintes pontos, para que você se saia bem durante a entrevista de emprego:

  • Pesquise sobre a empresa de antemão, para estar alinhado com os princípios dela
  • Seja 100% você mesmo
  • Não vá preparado para uma entrevista de emprego formal, mas sim um bate-papo
  • Apresente sua trajetória
  • Fale sobre outras coisas além da vaga, para quebrar o gelo
  • Faça rapport com o recrutador para criar uma conexão pelas “entrelinhas”
  • Saiba bem quais são seus objetivos dentro da empresa (o que te faz querer construir coisas ao longo prazo)

Agora, você está um passo mais perto de conquistar Seu Próximo Trabalho Foda. E, para isso, precisa saber onde procurar as vagas certas. Confira as vagas mais quentes da nova economia na plataforma SPTF.

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